Uma inesquecível trip de Rural (ou a incrível arte de “Ruralizar”)

Uma inesquecível trip de Rural (ou a incrível arte de “Ruralizar”)
 

On the road. Sentindo o espírito da estrada...
On the road. Sentindo o espírito da estrada… De São Paulo até Carrancas, MG!

 
Uma inesquecível trip de Rural (ou a incrível arte de “Ruralizar”)
Fotos Regis Rodrigues e Mozart Mendes
 
Essa matéria mostra como um veículo original, meticulosamente restaurado, pode e deve ser usado normalmente, quebrando vários tabus. Regis Rodrigues divide com os leitores da 4×4, a experiencia única de fazer uma viagem com uma maravilhosa Rural fabricada na década de 1970. On e Of Road amigos, vamos nessa?
Com o feriado se aproximando, se iniciaram os preparativos. Check list do que levar, revisão da máquina, kit de primeiros socorros contendo também 1 alicate e 1 arame em caso de algum problema com a Rural e pé na estrada! Assim é a rotina de um aventureiro de estrada de longas datas.
Regis adquiriu sua Rural há 2 anos (sonho desde a infância), e o projeto era colocá-la na estrada, para revisitar todas as cidades que conheceu e se apaixonou quando era mais jovem e sem possibilidades de ter ainda sua viatura desejada. O objetivo: conhecer a cultura local e as belezas naturais de cada lugar.
Da lista de viagens à fazer com a Rural, já realizou algumas como o Litoral Norte de São Paulo (Último Verão de 2016), Águas de Lindóia (num dos maiores encontros dos carros antigos do Brasil), Visconde de Mauá e Resende (RJ) e agora acaba de voltar da sua quarta aventura (se não a maior), até o interior das Minas Gerais.
Quarta-Feira, saiu de São Paulo rumo à Atibaia, ponto de partida da viagem e encontro com o Navegador Ruralístico e amigo Mozart Mendes. O Destino: Carrancas, MG.
 
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Após 8 horas de viagem, muitas buzinadas e “tchauzinhos”, a dupla chegou em Carrancas, já famintos acenderam a churrasqueira novinha. Incrível, porque ela é dobrável e vira uma maleta e facilita muito a vida nas viagens.
Vai um espetinho de viagem aí?
Vai um espetinho de viagem aí?

 
Na Quinta Feira, o primeiro dia da viagem, os viajantes foram tomar café na Padaria de Carrancas.  Percebe-se que a cidade ainda está “nascendo para o Turismo”. “Tentamos achar alguns lugares abertos sem sucesso! Por conta do feriado a grande maioria dos comércios da cidade estavam fechados”, comentou Regis.
 
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Mesmo assim conseguiram garantir o queijo, cachaça, pão de queijo e doce de leite e seguiram para conhecer as belezas da região.
 
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Os viajantes foram até o Poço do Coração, cerca de 2 quilômetros antes de iniciar a cidade de Carrancas e Cachoeira do Moinho. Um lugar lindo, como podemos ver nessas fotos.
Belezas Naturais imensuráveis!
 
 
 
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Sexta – Feira: (Segundo Dia)
Os viajantes acordaram com a certeza de que teriam um dia intenso Sol, com a densa neblina no amanhecer. Malas prontas para ir até São Thomé das Letras. Há 2 opções de estrada para São Thomé (Asfaltada onde as distâncias são maiores – cerca de 140 km – ou por terra – cerca de 80 km.  Lógico que com uma viatura que consome entre 5 a 6 km litro a melhor escolha seria por terra, e lá foram eles.
 
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“Uma estrada linda demais! Montanhas de encher os olhos, no início você passa pela antiga estação de trem de Carrancas e cerca de 20 km chega-se na pacata cidade de Luminárias, a próxima cidade (cerca de mais 20km) é São Bento do Abade”, comentou Regis.
A estrada está muito boa, apenas no inicio dela há algumas “costelas de vaca” pequenas. Após São Bento do Abade, o caminho para São Thomé das Letras é asfaltado.
 
Revista 4x4 Digital - jan16
 
Chegando em São Thomé das Letras, após o Vale das Borboletas, inicia-se a subida para a cidade. Subida que exigiu um pouco além para uma viatura 4×2 de 1 tonelada e meia. Nos últimos metros exigiram da embreagem que já apresentava alguns pequenos sinais que estava patinando e piorou um pouco mais a situação. “Fizemos a regulagem do cabo para que ficasse com o pedal da embreagem mais justo, mas já sabíamos que ali, com a Rural, por enquanto não poderíamos voltar. E precisávamos, pois estávamos lá para buscarmos os ingressos do show do Natiruts já pagos que aconteceria no dia seguinte na cidade”, lembrou o aventureiro.
Garantiram os ingressos e foram almoçar, retornando depois pelo asfalto antes que anoitecesse, já que estavam com problema na embreagem. A volta se deu então por Três Corações e Lavras, para alcançarem novamente Carrancas.
 
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Sábado (Terceiro Dia)
A Ordem do dia era arrumar um jeito de chegar em São Thomé para o show. Regis contatou muitos amigos e locais em Carrancas para tentar uma carona, até que uma amiga de uma cidade próxima, São João Del Rey, nos indicou um amigo que estava indo para o show. “Ele desviou sua rota para nos buscar em Carrancas!… e lá fomos nós para o Show do Natiruts em São Tomé das Letras, a 1ª apresentação da banda na cidade. Show com uma mega produção, um palco e um telão em Alta Definição enorme que contrastava com as luzes das cidades abaixo de São Thomé e que se vê do alto da cidade!
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Depois os amigos voltaram para Carrancas após o show. “Conhecemos bons amigos e, como sempre, o aprendizado de mais uma viagem que veio para ficar na memória e aprendizados infinitos.
 
Mozart Mendes e Regis Rodrigues: uma trip de Rural!
Mozart Mendes e Regis Rodrigues: uma trip de Rural!

 
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69 comentários em “Uma inesquecível trip de Rural (ou a incrível arte de “Ruralizar”)

  1. Que legal. A minha é uma 1966 6cc. Comprei em Manaus, trouxe num Container para SP, levei de volta para Manaus também em um Container e agora voltou a SP dentro de uma carreta. Estou finalizando uma reforma. Em breve voltará às ruas para passeio com a família .

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