Fotos e Texto: Divulgação
Formas extremamente robustas, tração dianteira e motor V6 bi-turbo a diesel com 340 cavalos
de potência: essa é a “máquina” desenvolvida pela PEUGEOT Sport, em parceria com a Red Bull
e a Total, para encarar o rali mais desafiador do mundo em janeiro de 2015.
A equipe PEUGEOT-Total retorna oficialmente ao Rally Dakar 25 anos após sua última participação,
no ano de 1990, quando fechou um ciclo de quatro vitórias consecutivas a bordo dos lendários 205
Turbo16 (1987) e 405 T16 (1988, 1989, 1990).
Concebido para ser o representante da Marca neste novo desafio, o 2008 DRK é dotado de linhas
bastante ousadas, resultado de uma estreita colaboração entre o Centro de Estilo PEUGEOT e o
Departamento de Design da PEUGEOT Sport. Para corresponder às expectativas ambiciosas da
Marca, entretanto, o 2008 DKR está longe de ser simplesmente um exercício de estilo: sua postura
agressiva é ditada por requerimentos técnicos associados à missão atribuída a ele.
O bólido é baseado no PEUGEOT 2008, e transportar o estilo da versão de passeio para o da
competição cross-country foi relativamente simples, exigindo um trabalho mais cuidadoso apenas
na parte dianteira, em função da altura ideal do ângulo de ataque para garantir boa dirigibilidade
nas condições extremas da competição.
Tecnicamente, a solução estabelecida pela equipe PEUGEOT-Total é bastante ousada,
fundamentada em um conceito inovador para esse tipo de prova, em especial num carro do porte do
2008 DKR. Após um estudo detalhado, a direção da PEUGEOT Sport optou por utilizar tração
dianteira ao invés de integral, por encontrar benefícios mais interessantes nessa proposta. Tal
decisão permitirá à equipe, mais do que lutar pela vitória, garantir a primeira conquista no Dakar a
bordo de um veículo com tração em duas rodas e movido a diesel.
Com o objetivo de equilibrar as chances dos competidores, independentemente da solução de
tração adotada, a regulamentação em vigor compensa a inerente vantagem dos veículos 4×4 com
alguns benefícios para os veículos com tração em duas rodas. No automobilismo, o peso é inimigo
da performance. No entanto, carros com tração em duas rodas podem ser significativamente mais
leves, além da possibilidade de contar com rodas maiores, o que é uma vantagem diante dos
obstáculos associados a esse tipo de terreno. Essa característica nos permite minimizar o balanço
dianteiro, ou seja, o 2008 DKR pode quase “escalar paredes”.
A suspensão de curso mais longo – 460 mm ao invés de 250 mm – amplia a capacidade do veículo
sobre dunas, subidas e absorção de irregularidades, elemento essencial em uma competição como o
Rally Dakar. Outra vantagem garantida com a utilização de rodas maiores é o sistema que permite o
ajuste remoto da pressão dos pneus de dentro do cockpit, uma tática que proporciona um precioso
ganho de tempo.
Para explorar totalmente tais benefícios, os engenheiros da PEUGEOT Sport colocaram à prova sua
criatividade para chegar a um carro extremamente compacto – levando-se em conta o fato de
veículos pequenos desenvolverem melhor performance nas etapas sinuosas do WRC, a solução
adotada permite aumentar o potencial dos carros com tração dianteira em situações em que os 4×4
costumam ter vantagem.
Além da convicção expressada pela Red Bull nos dois últimos anos de que os veículos com tração
em duas rodas possuem excelentes qualidades, essa abordagem técnica faz todo o sentido para a
PEUGEOT Sport. Levando-se em conta que o 2008 é um crossover com tração dianteira equipado
com Grip Control, o que lhe permite trafegar por qualquer tipo de terreno, é justo que o veículo dele
derivado possa enfrentar os desafios impostos pelo Rally Dakar de maneira similiar.
há anos, desde quando o Paris Dakar ainda era na África, se fala que um 4×2 seria a melhor solução, mais veloz, mais leve e eficaz, pra prova, se baseando nas pick ups do BAJA 1000, mas o que chegou mais perto foi o Robby Gordon com seu Hummer, agora entretanto, acho que vai dar certo…
Esse vai dar MUITO trabalho