Equipe Mitsubishi Petrobras chega à Bolívia na etapa maratona do Rally Dakar

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Duplas enfrentaram chuva e lama neste sábado
Fotos Mitsubishi/Divulgação

Começou a etapa maratona no Rally Dakar. Desde a chegada em Uyuni, na Bolívia, as equipes de apoio não podem prestar assistência mecânica aos competidores. Um desafio a mais para a Equipe Mitsubishi Petrobras.

“Além de confinar os carros no parque fechado, a organização irá limitar o acesso aos competidores. Teremos que dormir todos juntos em área controlada em forma de acampamento. É um dia crítico em todos os aspectos”, explica Guilherme Spinelli que, ao lado do navegador Youssef Haddad, terminou o dia na 16ª posição, mesma colocação que ocupa na classificação geral.

“Os dois ASX Racing estão em ordem. Iremos fazer uma manutenção básica e dar uma atenção especial ao conjunto de suspensão de competição, no qual, o fornecedor ainda não conseguiu resolver os problemas que temos enfrentado nos último dias”, explica Guiga.

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Etapa maratona segue neste domingo

As duplas tiveram um elemento surpreendente durante a prova de hoje, incomum nessa região. “Encaramos muita chuva, trechos alagados e até com lama. Por conta dessa mudança de temperatura, o para brisa estava embaçando muito. Diminuímos um pouco o ritmo e até chegamos a parar para limpar, pois estava ficando perigoso”, disse Guiga.

A prova de hoje foi entre Iquique, no Chile, e Uyuni, na Bolívia, com 717 quilômetros e 321 km de trechos cronometrados. A dupla Carlos Sousa e Paulo Fiuza terminou o dia em 17º e se mantém entre os 10 melhores, na 9ª colocação.

“Começamos em um ritmo muito forte”, afirma Carlos. “Mas depois diminuímos um pouco por ser etapa maratona. Melhor terminar os dois dias do que só um. Também embaçou nossos vidros e perdemos tempo limpando. Assim como nos outros dias, a suspensão de competição ainda não está 100%”, completa o piloto.

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Etapa teve dunas em direção à Bolívia

Etapa 8 – 11 de janeiro
Uyuni (BOL) / Iquique (CHL)
Deslocamento: 24 km
Especial: 781 km
Total: 805 km

Na segunda parte da etapa maratona, a Equipe Mitsubishi Petrobras encara o famoso Salar de Uyuni. A especial passará por um trecho de 100 quilômetros em estrada lisa de sal branco, com alta velocidade. Mas logo após esse trecho, a velocidade cairá bastante e o percurso fica mais travado. Os últimos 40 quilômetros serão nas dunas, com direito à famosa chegada em Iquique, onde fica a maior duna urbana do mundo. No ponto mais alto, está a 250m de altura, com direito a uma descida que se estende por quatro quilômetros.

“Esta será a maior especial em quilometragem, mas teremos um longo trecho de deslocamento dentro dela, que é feito em velocidade controlada. Os dois ASX Racing estarão nas mesmas condições de hoje. Teremos pela frente um salar gigante, com alta velocidade. Mas já na segunda-feira teremos um dia de descanso, onde nossa equipe poderá fazer um check-up completo dos carros”, afirma Guiga.

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